Afrodite ou Vénus, num estado comensurado
da minha semântica
e escrevo prostrado
aos céus, aos pés teus,
Filha de Mnemósine e Zeus,
de todos os sonhos meus
que perdem a ciência
dos argumentos
perante a Psique dos sentimentos,
e nesta eloquência
de retratar o teu ideal
és Musa, Ninfa, e Amazona sensual
na aspiração
horizontal
da minha consistência,
e na inspiração
vertical
da minha essência
de poeta promissor
exale
na tua boca de Femme Fatale
o meu último poema de Amor.